sexta-feira, 16 de abril de 2010

FAENDA TAPUIO - TAIPU - RN

A Tapuio Agropecuária Ltda. atua no agro-negócio desde 1991. A empresa está situada em Taipú, município do Rio Grande do Norte e é a única produtora de queijo de búfala do estado.

A Missão da Tapuio é a produção de alimentos diferenciados e de qualidade superior com total integração e respeito ao meio ambiente. Isso pode ser comprovado nos ovos produzidos na própria fazenda, que concentram altos níveis de Vitamina E, Selênio e Ômega 3, e nos queijos com elevados teores de Cálcio e Proteínas e baixo teor de Sódio, todos comprovados através de análises periódicas do ITAL, laboratório de referência na análise de alimentos do país.

As instalações da Tapuio obedecem aos padrões nacionais de qualidade, sendo o único lacticínio de derivados de leite de búfalas no Nordeste a possuir o S.I.F. do Ministério da Agricultura. A empresa possui ainda programas de garantia da qualidade, como o BPF e PPHO, os quais são monitorados permanentemente através de auditorias internas e externas.

As marcas de alimentos da Tapuio, DiBufalo para queijos e Mr. Ovo Saúde, Mr. Caipira e Mr. Ômega3 para ovos, são comercializadas nas melhores redes de supermercados, empórios e delicatessens do Nordeste – Fortaleza a Salvador.

Produtos Tapuio:
Sabor, Segurança e Saúde da fazenda na sua mesa.

O QUEIJO É NOSSO - RIO GRANDE DO NORTE


Não há café da manhã ou jantar nordestino que passe sem algumas fatias de um bom queijo de coalho ou manteiga. Para além das mesas caseiras, os queijos do Nordeste já ganharam as ruas, vendidos em espetinhos por ambulantes, e também os cardápios de alguns restaurantes que praticam desde a culinária regional até a alta gastronomia. O Rio Grande do Norte está, aos poucos, sendo reconhecido como um dos grandes produtores, senão o maior, da região no quesito qualidade. Queijeiras potiguares se destacam frequentemente em concursos de alcance regional, provando que alguns dos laticínios mais saborosos do Brasil saem daqui – apesar de uma série de entraves burocráticos que envolvem essa indústria.

O melhor do Nordeste

O sabor dos queijos potiguares foi ressaltado recentemente pela participação no 7º Concurso de Queijos Regionais do Nordeste, um evento que fez parte da programação do VII Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel 2009), realizado em
DivulgaçãoTacho para preparação do queijo de manteiga artesanal de GertrudesTacho para preparação do queijo de manteiga artesanal de Gertrudes
Fortaleza (CE), junho passado. Foram premiadas a queijeira Dona Gertrudes, de Caicó, que teve seu queijo de manteiga posicionado em 1º lugar, acompanhada em 2º lugar na mesma categoria pela LF Laticínios (de Jardim de Piranhas). Já no quesito queijo de coalho industrial, a premiada foi (pelo terceiro ano), a queijeira Dona Márcia, de Monte Alegre. Dona Gertrudes também foi premiada como melhor queijo de coalho artesanal.

A queijeira de Gertrudes Fernandes de Araújo é um negócio de família iniciado há mais de 30 anos. A filha de Gertrudes, Alane Araújo, conta que a mãe fazia só para consumo próprio, até que os vizinhos passaram a pedir encomendas e o comércio foi nascendo. Hoje, é uma empresa de porte médio. Boa parte da produção vai para a capital, em açougues, padarias, lojas regionais como o Cantinho Sertanejo, e restaurantes como Farofa d’Água, Camarões, e Hotel Pestana. A cada 15 dias, também há encomendas para São Paulo, além de várias capitais nordestinas.

O melhor artesanal

A queijeira Gertrudes ainda é essencialmente artesanal, porém adaptada a algumas normas atuais. Há maquinários modernos em inox, sendo a principal a desnatadeira elétrica, que processa o leite. O resto do processo é artesanal, feito à base de leite cru (não pasteurizado), com objetivo de produzir um queijo sem muito sal e soro. “É preciso sentir o sabor do queijo, sem acréscimos”, diz Alane.

A empresária teme que o processo de mecanização faça com que o queijo tradicional perca em consistência, sabor e textura. Queijeiras artesanais como as dela têm dificuldade em se adaptar às legislações atuais de produção. “É um estudo demorado para provar que o produto tem as condições necessárias para ser comercializado conforme as regras atuais. A gente se sente num impasse, apesar do apoio que o Sebrae e Emater nos dá. Sentimos falta de ações do poder público que facilite nosso negócio”, diz.

O melhor industrial

A mineira Márcia Carbogim pôs Monte Alegre, a 45km de Natal, no mapa nordestino da produção de queijo desde 2003. A produção de Dona Márcia é totalmente industrial mas, segundo ela, preocupada em manter a textura, o sabor e a consistência do queijo artesanal. É um queijo que “range” quando está sendo mordido e não derrete na chapa. “Pesquisamos muito para manter o padrão de sabor, mesmo usando o leite pasteurizado em vez do cru”, afirma. Ela conta que a empresa tem laboratórios que faz os exames necessários para manter o leite tipo ‘AA’, e gado próprio tratado com homeopatia e ração balanceada. O leite deve ser isento de brucelose e tuberculose.

O queijo de Monte Alegre pode ser encontrado em vários pontos do estado, inclusive supermercados, já que possui selo de permissão para esse tipo de venda. Além do coalho, a Dona Márcia produz também queijo Minas e ricota. Raoni Carbogim, sócio-gerente e técnico de laticínios da empresa, afirma que a diversidade é necessária para sobreviver no mercado local. “A gente paga impostos altos pelo leite. Fica difícil concorrer com os laticínios subsidiados pelo governo que vêm de fora”, lamenta. Ele afirma que faltam mais incentivos do estado para que suas queijeiras possam se manter dentro dos padrões exigidos pela legislação federal. “O RN acaba ficando pra trás em muita coisa”, diz.

Artesanal x Industrializado

Acácio Brito, gestor do projeto de leite e derivados do Sebrae-RN, confirma a necessidade de a produção de queijos do estado – que é basicamente artesanal – se adaptar aos recursos exigidos, principalmente na questão higiênica. “É óbvio que a pasteurização interfere no sabor do queijo. Mas, tem a questão de o leite cru ser mais suscetível às doenças. Há um impasse entre a produção artesanal e industrial, e aí entra o trabalho de orientação do Sebrae e Emater”, explica. São cuidados como as boas práticas de ordenha, controle sanitário de rebanho, melhoria das instalações e equipamentos, tratamento de água, transporte adequado do leite, entre outros.
Queijos artesanais levam o “ferro” da queijeira de origem
Segundo Acácio, o entrave é o fato de não haver uma legislação estadual que cuide dos pequenos produtores potiguares. “A legislação federal exige uma série de recursos que o pequeno produtor não consegue manter. Temos 19 queijeiros que desejam sair da informalidade e ganhar o selo da Indicação Geográfica, que valoriza e mantém a produção de caráter regional. Precisamos de uma legislação estadual sobre o assunto, e estamos aguardando o desdobramento desses processos”, diz. Por enquanto, é preciso confiar na qualidade dos bons produtores. Atenção nos melhores queijos, então.

Fazendo bonito nos cardápios regionais

Para os restaurantes de culinária regional, queijos de coalho e manteiga são ingredientes de primeira ordem. No Âncora Caipira, a
Marcelo BarrosoHoje tem que ser tudo embalado à vácuo, bonitinho, higiênico, diz Gustavo azevedoHoje tem que ser tudo embalado à vácuo, bonitinho, higiênico, diz Gustavo azevedo
iguaria láctea pode ser saboreada no café da manhã, assada por cima da carne de sol, ou em sobremesas com mel de engenho (derretido), em doces de leite, coco ou goiaba, e ainda em forma de cartola, misto de queijo de manteiga derretido, banana frita, canela e chocolate em pó.

O proprietário Gustavo Azevedo compra o queijo de São José do Seridó. O produto é artesanal, mas ele faz questão de que seja algo bem cuidado e de qualidade. “Não pode ser mais como nos meus tempos de menino, em Parelhas. Hoje tem que ser tudo embalado à vácuo, bonitinho, higiênico, mas com o sabor do queijo da fazenda. Com pesquisa e bons contatos já se acham esses produtos”, diz. De queijo, ele entende. “Uma tia minha fazia na fazenda. Eu acompanhava todo o processo do leite cozinhando, soro, nata, as mexidas nas panelas, até chegar nas formas de madeira para esfriar. Procuro queijos com o mesmo sabor daquela época”, diz.

O chef Arthur Coelho, carioca da gema, teve seu primeiro contato com o queijo coalho em 2000, já morando em Natal. Ele fez um jantar para um chef francês convidado, que consistia na fusão de ingredientes regionais e internacionais. O carpaccio de carne de sol com queijo coalho agradou em cheio. “O chef adorou, pediu receita e tudo mais. Só seria difícil ele encontrar a carne e o queijo na França”, diverte-se. A partir daí, Arthur não parou mais de experimentar com os ingredientes da terra. “O queijo coalho é fantástico, porque tem uma boa acidez, um sabor bem característico. É muito versátil, e pode substituir os queijos estrangeiros em diversas receitas”, afirma. Em pratos gratinados, por exemplo, pode substituir o queijo mussarela ou o requeijão; mesmo caso nos risotos. Arthur já produziu iguarias como um cheese-cake de coalho, e o purê de abóbora com carne de sol e queijo coalho gratinado. “Sair do lugar-comum é a ideia, não se pode pensar apenas em queijo assado. Cozinha contemporânea é isso: fazer uma releitura do clássico, sem tirar o sabor dele”, diz. É algo ótimo para se fazer com os queijos do Nordeste.

Receita: Purê de jerimum com charque refogado e queijo de coalho gratinado


Purê de Jerimum

500g de jerimum cozido no vapor ( preferencia )
- 04 colheres de sopa de manteiga da terra
- 02 pimentas de cheiro picadas
- sal / coentro picada.

Passe o jerimum por uma peneira depois de cozido, para ficar um pure bem liso. refogue rapidamente as pimentas em manteiga de garrafa, junte ao pure, tempere com sal e polvilhe o coentro picado. reserve.


Charque refogada.

200g de carne de charque cozida e desfiada
01 cebola picada
01 pimenta de cheiro
manteiga de garrafa
sal e pimenta do reino
coentro picado
01 calice de cachaça nordestina

- refogue a cebola em manteiga de garrafa, junte o charque e flambe com a cachaça;
- adicione a pimenta de cheiro picada e o coentro;
- reserve

Queijo de coalho ralado grosso para gratinar.

Montagem do prato

- Em um aro, coloque uma porção do pure, dentro do aro, por cima do pure coloque o charque refogado, cubra com o queijo de coalho e leve para gratinar.

- Retire o aro, decore com folhas de coentro e pimenta de cheio e sirva acompanhdo de arroz de leite ou arroz da terra com queijo de coalho defumado.
FONTE - JORNAL TRIBUNA DO NORTE - Publicação: 20 de Novembro de 2009 às 00:00

QUEIJARIA DONNA MÁRCIA - MONTE ALEGRE-RN

Com produção no município de Monte Alegre, município localizado a 45km de Natal, os queijos Donna Márcia são velhos conhecidos dos potiguares. Fabricados desde 2003 em processo industrial, já foram premiados, por três anos consecutivos, como os produtores do melhor queijo de coalho industrializado do Nordeste. "Quando se fala em queijo, as pessoasassociam logo a Caicó e esquecem que em todo o estado tem queijo bom", defende Márcia Carbogim. Ao falar sobre a "receita do sucesso", ela conta que o seu maior trunfo está no seu filho, Raoni Carbogim, primeiro técnico em laticínios nordestino formado pelo Instituto Cândido Tostes (em Juiz de Fora, MG), referência nacional na área.

COMO CONSERVAR QUEIJOS


Queijos com soro (Minas Frescal) - O consumidor deve tirá-lo da embalagem, escorrer todo o soro, embrulhar o produto em filme plástico e guardá-lo num recipiente. Esses pequenos cuidados evitam o aparecimento de leveduras na casca, que deixam o queijo com aspecto de melado, diminuindo sua validade.

Queijos sem soro, em pedaço (Mussarela, Prato, Provolone, Parmesão, Gorgonzola, Cheddar, Gouda) - A dona de casa deve sempre após o uso embrulhar o produto com filme plástico ou papel alumínio para diminuir o contato com o oxigênio, evitando assim o ressecamento da massa e o aparecimento precoce de bolor.

Queijos sem soro, em fatias (Fatiados tipo Prato e Mussarela) - Devem ser mantidos em potes fechados e consumidos no máximo até três dias após serem fatiados.

Queijos cremosos (Requeijão) - Devem ser mantidos fechados nas embalagens originais e consumidos no prazo estabelecidos pelo fabricante.

Queijos de mofo branco (Brie, Camembert) - Devem ser conservados embrulhados no próprio papel da embalagem que já é especial para sua melhor conservação.

Para servir queijos corretamente, o ideal a dona de casa tirá-los da geladeira de 15 a 30 minutos antes da hora de servi-los, exceto para os queijos frescos, para que suas características, de sabor e textura, sejam mais valorizadas. Depois de servidos e não totalmente consumidos, todos os queijos devem retornar o mais rapidamente possível para a refrigeração.

Fonte: ABIQ – Associação Brasileira das Indústrias de Queijo

Quem sou eu

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.

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